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27 de out. de 2010

Brasileiro gasta R$ 2.500 com crimes virtuais

O brasileiro gasta, em média, R$ 2.500 para resolver os problemas causados por crimes cibernéticos. O tempo total tomado com o tema é 43 dias, segundo informou a empresa Symantec nesta quarta-feira (27), em evento em São Paulo.
De acordo com os dados da companhia, o Brasil empata com a Índia na porcentagem de usuários da internet que já foram vítimas do cibercrime. Ambos registram índice de 76% na pesquisa, superando os EUA (73%) e ficando atrás apenas da China (83%).
Mundialmente, a pesquisa indica que 65% da população já sofreu algum ataque, sendo 51% dos casos infecções por vírus e malwares. Outros problemas frequentemente enfrentados são golpes on-line (10%) e o phishing --ato de enviar e-mails em nome de pessoa confiável ou empresa, com links mal intencionados--, que representa 9% das ameaças.
Com 7% cada, estão o roubo de perfis em redes sociais, as fraudes com cartão de crédito e o assédio sexual.
Ainda segundo a pesquisa, 41% dos brasileiros afirmam que o crime virtual cometido nunca foi solucionado, enquanto 79% do país não acredita que cibercriminosos serão punidos.


A moda agora é receber mensagens de amigos com títulos como "Olha as minhas fotos", "Mineiros no Chile", entre outros. Este é o phishing, uma forma de crime de informática, pois estas mensagens geralmente escondem conteúdo malicioso que pode trazer danos ao computador. Outra forma citada no texto é o roubo de perfis em redes sociais, e os próprios vírus e malwares. A pergunta que existe é: Com tantas recomendações na hora da escolha das senhas, tantos alarmes sobre softwares potencialmente inseguros na hora da instalação e tantos alertas sobre falsos e-mail de amigos, bancos, ofertas, por que as pessoas continuam caindo nos mesmos "contos" do vigário?
Obviamente que "bons" vírus e crackers existem, e na ação deles, não há nada que um mero usuário comum possa fazer. Porém, com apostilas na internet e vídeo-aulas no youtube de como burlar sistemas, roubar senhas e afins, qualquer um se torna um projeto de cracker sem esforço e com êxito relativo. E por quê? É a chamada inclusão sem educação. Não adianta colocar um computador para cada pessoa do mundo e não explicar a elas (tantos as comuns como os grandes deuses empresários que acham que estão acima da segurança da informação), que estão sujeitas a todo tipo de ataque e roubo de informações, e que qualquer um pode usar essas informações para se passar por ele num ambiente que é, por excelência e definição, virtual. É necessário que as pessoas compreendam que no mundo virtual precisam tomar os mesmos cuidados com segurança, se não mais, quanto os que tomam no mundo real.

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